492 páginas
Sinopse:
Quando Dorothy triunfou sobre a Bruxa Má do Oeste no clássico O Feiticeiro de Oz, de L. Frank Baum, apenas conhecemos a sua versão da história. Mas, afinal, quem era esta misteriosa Bruxa? De onde veio? Como se tornou tão malvada? E qual é, então, a natureza do mal?
A Bruxa de Oz conta a história de Elphaba, uma menina de pele verde, insegura, rejeitada tanto pela mãe como pelo pai, um pastor reaccionário. Na escola ela também é desprezada pela sua colega de quarto Glinda, a Fada Boa do Norte, que só quer saber de coisas fúteis: dinheiro, roupas, jóias. Neste contexto, ela descobre que vive num regime opressor, corrupto e responsável pela ruína económica do povo. Elphaba decide, então, lutar contra este poder totalitário, tornando-se na Bruxa Má do Oeste, uma criatura inteligente, susceptível e incompreendida que desafia todas as noções preconcebidas sobre a natureza do bem e do mal.
Opinião:
Este é um livro muito mais adulto do que aquilo que o título parece antever. Talvez por isso, por esperar que, apesar de consideravelmente grande, esta fosse um obra de leitura fácil, uma coisinha leve para entreter um pouco, fiquei a achar que este é um livro bastante "pesado". Também é verdade que o li durante o Verão (é verdade, este blog andava a precisar de ser actualizado...), nos bocadinhos livres que tinha entre o trabalho. Por isso mesmo, penso que não estava no espírito certo para desfrutar do enredo.
O facto de não estar muito por dentro da história original de O Feiticeiro de Oz - só conheço os traços gerais - também pode ter contribuído para a minha opinião final; a verdade é que este foi um livro que não me impressionou ou agradou especialmente. Mostrou-se demasiado "estranho" para o meu gosto. Quem sabe se, no futuro, o voltarei a ler "com outros olhos".